Para desenvolver esta nova metodologia, ao longo destes dois anos praticamente fora do mercado dentre muitas referências dentro e fora da comunicação, tomei por base duas filosofias: O Slow Marketing e o Essencialismo.
O movimento Slow surgiu em 1986 liderado por Carlo Petrini para protestar contra a inauguração do primeiro restaurante McDonald’s em Roma, na Itália. De modo geral se observarmos o comportamento populacional mundial a Europa é o continente que mais aprecia o "descanso", as "pausas" a arte, a qualidade de vida. Depois do Slow Food esse pensamento se desenvolveu e hoje pode ser encontrado em inúmeros outros mercados. Inclusive, com o aumento devastador nos índices de transtornos mentais em todo o mundo, o movimento slow está bastante em alta por conta desta busca pelo equilíbrio e consciência. Aqui no Brasil o Slow Marketing foi registrado e disseminado pela Ana Fragoso, uma profissional incrível que trabalha em prol de um business mais saudável e consciente.
Mas antes de conhecer o slow marketing como ferramenta eu já era muito estudiosa e adepta do essencialismo. Um dos principais autores da filosofia diz que “O ESSENCIALISTA NÃO FAZ MAIS COISAS EM MENOS TEMPO – ELE FAZ APENAS AS COISAS CERTAS.”
A busca pelo simples e essencial me libertou da ansiedade e me presenteou com uma clareza de foco que eu e a maioria das empreendedoras em minha volta desconhecia.
Além das filosofias citadas não posso deixar de citar meu principal pilar para todo e qualquer projeto da minha vida pessoal ou profissional: Jesus! Ele é quem permeia minhas observações, pesquisas, escolhas, mudanças e absolutamente decisões. Tem muito dEle nesta nova abordagem, inclusive um versículo norteando cada etapa do processo.
Eu acredito que nós só conseguimos desafiar um padrão imposto quando olhamos de fora, e no caso do mercado de trabalho, quem tem coragem de fazer isso??? Já dizia Elis Grey “a roda gigante nunca para de girar”. Eu tive essa coragem! Não por mim, mas pela minha família. Foi necessário parar. E durante essa pausa tudo aquilo que me incomodava tomou uma proporção tão intensa que eu precisei fazer algo sobre.
Podem observar: As pessoas que são “referências” no Brasil hoje quando falamos de branding, marketing, empreendedorismo, negócios, etc, tem o mesmo entendimento e abordagem. Temos uma padronização estabelecida e quanto mais o marketing digital se populariza mais forte ficam esses padrões. Infelizmente (para nós) este padrão está baseado em competição, superficialidade, comparação, ansiedade, gatilhos mentais super forçados, gastos absurdos em anúncios e num ritmo insano de criação de conteúdo para atender as diversas trends que surgem toda semana.
Carl Honoré em seu livro Devagar: Como um movimento mundial está desafiando o culto da velocidade escreveu: “Se hoje eu quero ir rápido, eu vou rápido; se amanhã eu quiser ir devagar, irei devagar. O que estamos lutando é pelo direito de determinar nossos próprios tempos.”
O marketing deve se moldar à você! Sua marca deve se moldar à você e não o contrário!
Optar pelo simples não é fácil, mas uma vez experimentada uma metodologia de trabalho que
respeita suas limitações, que compara você com você mesmo, que prioriza o mínimo possível de mídia, você não consegue mais fazer de outra forma.
Os princípios nos quais baseei a metodologia são: Autonomia, responsabilidade, abundância, coesão, autoconhecimento, confiança e consistência. A partir destes princípios construímos uma marca sólida com cinco bases: Você, sua marca, seu cliente, seu mercado, sua comunicação e posicionamento.
Tudo muito tangível e definido o essencial será simples gerar uma experiência de marca coesa em todos os pontos de contato, respeitando os processos, as limitações, as pessoas e garantindo os princípios citados.
Com dedicação, verdade e muito amor,
Diany
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